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Alguns dos vinhos feitos em Gaillac, na região francesa de Midi-Pyrénée, têm um processo de fermentação raro, o que faz da visita às vinícolas da região um passeio exclusivíssimo.

Trata-se da Gaillacoise – método natural de segunda fermentação na garrafa que deixa o vinho mais doce, sem adicionar nada à bebida.

De acordo com o Manoel Beato, chefe sommelier do grupo Fasano, isso só é feito em algumas poucas regiões do mundo. O método também é chamado de ancestral. A região abriga vários tipos de uvas, como explioca Beato.

— São vinhos mais rústicos, alguns de bastante corpo e brancos secos desde os mais redondos aos mais secos.  Os tintos são com excelente corpo, bastante tanino, muito interessante para mesa se equilibra com a comida. Os brancos são bastante diferentes em aromas com força na boca, aromas peculiares.

Entre as uvas estão algumas típicas, como os tintos bracol, e algumas bem conhecidas, como shiraz e merlot. Nos brancos, as uvas comuns por lá são Mauzac, Loin de l’œil et Ondenc en blanc.

Em geral, o brasileiro não vai encontrar com facilidade vinhos dessa região em restaurantes do Brasil.

O jeito é visitar essa região francesa prá lá de especial, passar por castelos, cidades medievais, picos nevados e acabar o sacrifício com uma degustação em Gaillac.

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E depois de Gaillac, na sua paradinha em Paris, seu vinho pode ser na Saint Germain: