É fácil se apaixonar por Lastarria, no centro de Santiago do Chile. As ruas abrigam construções dos séculos 19 e 20, muito bem conservadas, com bares, lojas galeria e museus.
Tire um final de tarde para passear e aproveite a noite para jantar no bairro.
Para chegar, você usa o metrô, que funciona muito bem, desde que você evite a hora do rush. Desça na estação Universidade Católica – linha vermelha – e sairá no coração do bairro.
Você também pode descer na estação da linha verde Bellas Artes. São duas quadras, mas indico essa para quem quer ir primeiro ao Museo Nacional Bellas Artes, que é gratuito, e vale muito a pena visitar.
Sugiro chegar umas 17h/18h. Assim, os museus ainda estão abertos (cheque na sua data!) e você pode visitar o Cerro Santa Lucía, que fecha às 19h.
Bom, ao descer na estação Universidad Catolica, você dá de cara com esse edifício lindo (foto da Latam) do Centro Cultural Gabriela Mistral – GAM, sua primeira parada.
Ele se define como um lugar de encontro e promoção de cultura. Teatro, exposições, café fofo, música e grandes vãos dão o ar moderno-urbano que Santiago quer mostrar.
O nome do lugar foi dado em homenagem à poeta chilena Gabriela Mistral, ganhadora de um prêmio Nobel.
Museus em Lastarria
Há dois museus que ficam juntos no coração de Lastarria, o Museo de Artes Visuales (MAVI) e o Museo Arqueológico de Santiago . Você visita os dois com um ingresso de mil pesos – R$ 5.
Mavi mostra instalações de artistas contemporâneos, como o do mexicano Bosco Sodi. Entre os destaques de sua obra, está um muro que construiu na Whasington Square Park, em Nova York, em 2017.
Depois de construir o muro, ele convidou quem passava por lá para ajudar a destruir e levar um tijolo embora. A idéia era provar a força do coletivo. Alguém duvida que a união faz a força?
O museu fica do lado da casa cabeluda – uma casa toda forrada de trepadeiras que é uma atração no bairro.
Cerro Santa Lucía
Ainda antes de anoitecer, vá ao Cerro, na verdade um parque lindo que fica a poucos passos do metrô. Cerros são os morros dentro da cidade, como o Cerro San Cristóbal, onde dá para passear de teleférico e funicular.
Menor que o famoso San Cristóbal, o cerro Santa Lucía não é menos charmoso.
Nele você encontra um mirante com vista maravilhosa de Santiago, além de um castelo com o jardim circular podem ser visitados.
Santiago foi fundada aos pés do Santa Lucía, em 1541, onde estava um acampamento indígena mapuche.
Lojas, restaurantes e bares
Nas ruelas há muios restaurantes e bares. Aposto que você vai encontrar o que desejar comer. Sou vegetariana e fui de risoto de verduras e funghi em um restaurantezinho chamado Sur Patagônia, com mesas na rua.
Do Lado do Sur Patagônia também está a República do Pisco. No meu almocinho vegetariano, para acompanhar, fui de cerveza Austral Calafate – uma Ale feita na Patagônia chilena.
Depois também testei o restaurante Nolita – um charme só no Paseo Barrio Lastarria 70. Fui especialmente para provar o drink queridinho da casa, o Moscow Mule, feito com a base de vodka, cerveja e gengibre.
Bom e refrescante, mas não espetacular. Confesso que o que ganhou meu coração no Nolita, e que indico sem medo de ser feliz, é o flam de doce de leite. Cremosíssimo, para se esbaldar.
Nas ruelas de Lastarria, você vai encontrar de todos os tipos de cafés e restaurantes. Todos também servem pisco.
Na sua caminhada, entre nas galerias e lojinhas. Há produtos tipicamente chilenos e mimos legais de fuçar. Excelentes para curiosos, como eu.