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Dá para passar uma semana inteira em Maceió, capital de Alagoas, com restaurantes deliciosos, praias lindas de azul infinito e piscinas naturais sem se preocupar com mais nada.

Restaurantes de chefs maravilhosos, como o SuR e hotéis por toda a orla fazem a alegria de turistas.

Resorts de cara para o mar não decepcionam, como o Jatiúca, que conto mais abaixo.

Vista aérea do Jatiúca, hotel e resort pé na areia em Maceió (Divulgação)

Mas quem curte explorar os arredores do destino vai se surpreender com pequenos paraísos de águas transparentes, cheios de história e comida típica.

A praticamente meia hora de Maceió, destaco duas fugidinhas que vão enriquecer sua viagem em paisagens únicas, passeios por piscinas naturais e manguezal, além de muita cultura.

Marechal Deodoro e o mergulho na história

A pequena cidade de 1591 fica a meia hora da capital e merece a visita pelas belezas naturais e história.

A cidade leva o nome do primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro, e você pode mergulhar na história do País ao visitar a casa dele, onde está hoje um museu.

Casinhas coloridas de séculos passados abrigam bares e lojinhas. A igreja Santa Maria Madalena, de 1684, tem altares banhados a ouro e relíquias ímpares.

Marechal Deodoro, cidade que foi descoberta pelos franceses em 1591 (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Ao entrar, preste atenção ao teto, com a pintura do século 18 de José Eloi.

Santa Clara, lá representada, foi feita na mesma técnica que da Leonardo da Vinci fez Mona Lisa, com olhar que persegue o visitante, de qualquer ângulo que se olhe.

Igreja Santa Maria Madalena, de 1684, em Marechal Deodoro, que tem pinturas e altar banhado a ouro (Divulgação)

Para o almoço, vá a um dos maiores polos gastronômicos do Nordeste, o Massagueira. Restaurantes à beira da lagoa estão envoltos em palmeiras gigantes. Uma paisagem única.

O bar Pizer Zero 8 tem vista para a lagoa e para o mar. Excelente  para uma cervejinha no final de tarde.

O lugar simpático tem rede na água, balanço na árvore e plaquinhas fofas no jardim.

Para completar minha alegria de estar lá, é pet friendly. Mas infelizmente não  tem opções para vegetarianos, só pratos com frutos do mar e carne.

A Praia do Francês, uma das mais famosas de Alagoas, é parada obrigatória. Conhecida como praia de surfistas, tem a cor do mar azul petróleo e rende um pôr -do-sol inesquecível.

Foi na praia do Francês que aconteceu o encerramento da maior reunião de agentes de turismo que Alagoas já recebeu, a XII Convenção Schultz Operadora.

Praia do Francês, uma das mais famosas, para surf e passeios em Alagoas (foto Hotel Ponta Verde/ Rogério Maranhão)

Quem quiser se hospedar vá ao  Hotel Ponta Verde. A unidade no Francês tem todos os elementos culturais da região espalhados carinhosamente pelos espaços.

“Colocamos a cultura alagoana da região aqui, em todos os cantinhos”, conta Mauro Vasconcelos, diretor da rede hoteleira.

Barcos, pescaria e o filé, artesanato típico das rendeiras da região, que estão presentes na decoração do hotel (Facebook/Hotel Ponta Verde)

E, realmente. Quartos são decorados com quadros que lembram as janelinhas das casinhas históricas e canoas antigas viraram decoração.

Há a referência do filé, artesanato típico das rendeiras da região, por todos os lados, até nas paredes. Um mimo.

Quarto de frente para a praia do Francês, no hotel Ponta Verde (Facebook/Hotel Ponta Verde)

Barra de São Miguel e o paraíso das ostras

Com pouco mais de 8 mil habitantes, a cidade pequenina está ladeada pelo mar e lagoas que rendem fotos inacreditáveis.

Barra de São Miguel, em Alagoas, um paraíso com lagoa, rio e mar, tudo cercado por palmeiras e coqueirais

Um dos passeios aos arredores é a visita a Reserva Ecológica Palatéia, praticamente intocada, com 748 hectares de mangue e mata Atlântica.

“Aqui você tem o privilégio de conhecer uma mata Atlântica nativa, da qual só resta 3% em todo o País”, conta Daniel Brasil,  da Aventura Ecobrasil que faz passeios de ecoturismo em Alagoas.

No caminho, pare na Cacimba do Venâncio, um dos olhos d’água que abastecem o Rio São Miguel, para tomar a água mais pura da sua vida.

É de onde os nativos tiram a água para consumo.

Tomei água da Cacimba do Venâncio, que abastece o Rio São Miguel (foto: Márcia Leite)

É na Palatéia que está o paraíso das ostras. A comunidade vive do cultivo de peixes e ostras. Canoeiros levam os turistas para ver a extração no meio do lago do Roteiro.

Depois, passa-se pela comunidade e chega a hora de embarcar nas canoas. O passeio custa R$ 100 por pessoa.

Tire o chinelo e afunde seu pé no manguezal. Sim, pé na lama na caminhada de cinco minutos.

Para chegar às canoas é preciso atravessar o mangue na Palatéia Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Vegetarianos, como eu, que não comem ostras nem peixes, também vão amar o passeio de canoa roots, no qual se vê famílias inteiras que vivem de sua riqueza natural.

Na volta, experimente o mel com própolis vermelho alagoano, extraído na região.

Canoeiros levam turistas para conhecer a extração de ostras na Palatéia, em Alagoas Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Para se hospedar, o destino tem ainda de hotéis exclusivíssimos, como o Gungaporanga.

Com poucos apartamentos, o hotel Gungaporanga  fica no alto de um paredão de 60 metros, com uma vista panorâmica da praia do Gunga, que fica no município vizinho de Roteiro.

Foi uma das piscinas mais impressionantes que já vi.

Piscina do Gungaporanga hotel fica no alto da praia do Gunga e de Barra de São Miguel, em Alagoas (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Com o pé na sustentabilidade, o hotel refez toda mata Atlântica que havia sido devastada, tem aquecimento solar, coleta seletiva, tenta gerar o mínimo de lixo possível, entre outras iniciativas.

Para um passeio de barquinho a motor pelo mar, que chega aos arrecifes e aquários naturais no meio do oceano, vá ao Iloa Beach Club.

O clube pé na areia faz parte do grupo do hotel Iloa, único all inclusive da cidade, uma novidade disponível no segundo semestre.

Outra opção de hotel no destino é o Village Barra Hotel, que fica de frente pra um piscinão natural formado pela parede gigante de arrecifes que chega até a Maceió.

Onde ficar em Maceió

Lagoa da Anta corta o hotel e resort Jatiúca hotel e resort, em Maceió (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Maceió tem uma orla linda, segura, com ciclovia, forrada de palmeiras e hotéis com vista para o mar por toda sua extensão. A orla toda tem hotéis de cara para o mar.

Mas quem busca uma experiência resort pé na areia com uma praia praticamente exclusiva pode ir direto ao Jatiúca Hotel e Resort.

São 62 mil m² de área em seus quase 100 quartos, restaurantes, bares e piscinas.

O charme extra fica com conta da Lagoa da Anta, que corta o resort. Para chegar aos restaurantes, atravessa-se uma ponte, que também leva à piscina principal de cara para o mar.

O resort funciona no regime só com café da manhã e meia pensão, com jantar no restaurante.

Café da manhã do resort inclui itens regionais, como tapiocas e queijo coalho (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

O Café da manhã em sistema buffet é bastante completo com frutas frescas, muitos tipos de pães e grãos.

Tapiocas são preparadas na hora, recheadas com queijos, goiabada, leite condensado ou doce de leite. Ovos também, feitos a pedido ao gosto do freguês. Uma verdadeira refeição.

Pulseiras eletrônicas dão acesso aos quartos, com ar-condicionado, Tv de plasma, secador e wi-fi. Simples e com tudo o que é preciso.

Quarto do hotel e resort Jatiúca, pé na areia em Maceió (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Piscina principal do Jatiúca, entre o mar e o lago, cercada por palmeiras gigantes (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Papais ficam tranquilos para tomar uma caipirinha de caju ou graviola na beira da praia, ou mesmo fazer uma massagem à beira-mar, oferecida nas cabanas do resort.

O hotel tem recreadores, atividades e clubinho kids para os pequenos.

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