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Todo mundo gosta de economizar. Mas há economias que se revelam péssimas ideias, bem como oportunidades muito espertas em viagens.

E entre as lições aprendidas ao longo de 20 anos pelo mundo está a de que seu tempo no destino é a coisa mais valiosa que você tem.

Vou contar aqui algumas péssimas ideias que já tive, além das mais brilhantes, que me ajudam a viajar muito e muito melhor.

“Scusami”

Já “economizei” em transporte. Assisti a um vídeo do Fábio Rabin, no qual ele desce antes do táxi no Rio e se esfola ao ter que caminhar muito, no sol, na praia.

Desgraça dos outros é motivo de risada. Rolei de rir, mas, confesso, já fiz muito pior.

Para não gastar com táxi, resolvi tomar busão na chegada a Roma. Andar na cidade milenar é encantador, mas, te garanto, não com uma mala de rodinhas tortas e uma mochila.

Vinha de uma viagem de um mês pela Europa, com as costas estouradas e as rodas da mala pedindo socorro. Eu, em vez de facilitar a vida, dei de valentona.

Na minha cabeça, chegaria ao hotel fácil, fácil de transporte público. Errei o ônibus, não duas, mas três vezes.

Foi aquele sobe e desce com malas, “scusami” pra cá e pra lá, no italiano macarrônico, batendo a mochila das costas nas pessoas do ônibus.

gorlami

Resultado? Passeei Roma inteira de busão, quase morta de cansaço, e me desculpando a italianos apressados. Perdi um dia todo de curtição na cidade de Nero.

Certa vez, também já quis dar de esperta na hora de reservar hotel em Nova York. Aluguei um quarto barato, mas bem-localizado. Achei que eu, aos mais de 30, ainda “dormiria em qualquer cantinho”, só para estar na big city.

O banheiro compartilhado tinha, sempre, uma lagoa turva com água acumulada do chuveiro. Até banho eu tomava de sapato.

Meu quarto era equipado por uma luminária de teto com sensor, daquelas que você entra e acende (com luz branca). Só que, de noite, ao me virar na cama, adivinhem? Acendia também.

Dias depois, com a iluminação resolvida, comecei a ter coceiras pelo corpo todo. Descobri da pior forma que Nova York pode ter muito percevejo.

Fora a cama. Tinha que afofar o recheio do colchão todo dia, porque ele acumulava ora de um lado, ora nos pés, ora virava um bolão na cabeça.

E as melhores ideias?

Usar as vantagens das reservas e gastos a meu favor. Minha vida praticamente mudou quando resolvi me enfiar em tudo que é programa de pontos e recompensas.

Também nunca mais reservei qualquer hotel em qualquer lugar. E tal como as milhas, gosto de ganhar ao gastar.

Uso o programa Rewards, da Hotéis.com,  em que a cada 10 noites reservadas no site, você ganha mais uma, de graça. Amo bônus.

O valor da diária grátis é calculado pelo preço médio das 10 noites acumuladas. Justo.

Para melhorar, quando faço minha reserva, dá-lhe cartão de crédito. Assim, ainda saio ganhando também, no esquema de milhas para voar.

Não é uma maravilha?

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