Quando você entra na sua cabana do Safari Lodge, com piscina particular e uma garrafa de vinho sul-africano no frigobar, a vontade é de ficar por lá mesmo, afinal, os animais podem passar na sua janela. Só esperar.
Mas nada disso. Como te disse neste post, uma das regras para safári é NUNCA pular nenhum dos passeios inclusos na diária.
O hotel quatro estrelas é uma das dez opções de acomodação para turistas na reserva privada Amakhala, que oferece Safaris para ver, entre outros bichos, os Big 5: leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte. Os rinocerontes da reserva têm segurarás armados 24h, para evitar o massacre por caçadores.
O Sarafi Lodge é pequenino, são apenas 11 suítes com decoração e arquitetura tipicamente sul-africanas.
Na hora do banho, você escolhe entre a banheira ou um chuveiro que fica na suíte, mas do lado de fora, com paredes de pedra. É um charme absoluto.
Na área comum, uma grande lareira se abre para a parte externa, que mostra a savana. Lá, com sorte, elefantes, girafas e outros animais selvagens podem estar a passeio bem na sua frente. Eles estão soltos. Leões ficam em outra área da reserva, não se preocupe.
Durante o dia, uma piscina maior e também doe cara para a savana convida ao mergulho. E à noite, como na maioria dos lodges, uma fogueira é acesa para o drink pós-safári.
A diária custa a partir de 4.730 rands por pessoa em quarto duplo (cerca de R$ 1.340). Todas as refeições estão inclusas, assim como dois passeios com carro aberto e guia especializado por dia. Não deixe de dar gorjeta ao Ranger, seu guia, e saiba aqui o valor adequado.
A Amakhala Game Reserve é uma reserva privada na África do Sul. Você vai chegar ao país por Joanesburgo, e, de lá, outro voo leva a Port Elizabeth.
A Reserva é a mesma que tem também a acomodação em tendas, um glamping (camping com glamour) na savana, o Woodbury, uma verdadeira aventura que contei neste post.
Caso queira, pode reservar um transporte do aeroporto até a reserva e acampamento, com eles, pago à parte.
Turismo responsável
Como todo o complexo Amakhala, o Lodge aposta no conceito sustentável. Agora ainda está e credenciado com Fair Trade Tourism, organização sem fins lucrativos que promove o turismo responsável na África.
A reserva Amakhala tem 10 lodges e acampamentos, mas com um controle rígido de número de hóspedes, para não impactar o ambiente. Também nunca será permitida qualquer interação com os bichos, justamente para protegê-los.
Eles têm ainda programas de preservação e estudo de flora e fauna, além de apoiar o programa Isipho HIV/ Aids na aldeia local, Paterson, que fica a 10 km.
A organização cuida de órfãos e crianças infectadas pelo HIV. Também oferece suporte e educação para adultos que vivem com o vírus.
O dinheiro que sustenta a reserva e seus projetos, além da comunidade local, que a reserva apoia, vem do turismo (de você) como explica Mark Palmer, gerente geral da Amakhala.
“Sem essa renda, não haveria como arcar com os custos de funcionamento das reservas e de preservação. Mas há alguns lugares, (como em todos os países) que devem ser evitados, pois não contribuem para a conservação. São normalmente opções que oferecem atividades como acariciar filhotes de leão e passeios de elefante”.
Ele explica que lugares são exploradores e devolvem pouco à conservação.
“Parques Nacionais, reservas privadas com boa reputação (como Amakhala) e centros de rehabiliação de animais respeitáveis têm diretrizes de conservação transparentes e boas críticas de hóspedes anteriores”.
Veja também as regras básicas para quem vai fazer um safári
Rinocerontes têm seguranças 24h para evitar massacre de caçadores
O blog viajou a convite da South African Tourism e Latam Airlines.