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O escritor Ernest Hemingway não resistia a uma noitada e uma boa festa. Não à toa que escolheu Key West para morar, extremo sul da Flórida, onde acaba os Estados Unidos.

A mansão do escritor é um dos passeios imperdíveis.

Mas ele não segurou a onda das baladas. Mudou-se para Key West em 1931, quando tinha acabado de largar a mulher em Paris, para se casar com a jornalista francesa fashion Pauline Pfeiffer. Morou por lá com seus 17 gatos.

O amor pelos felinos durou até sua morte. Mas o casamento, não. Dois filhos depois, a união degringolou.

Coincidentemente ou não, na mesma época, Hemingway conheceu Joe Russell, dono do Sloppy Joe’s Bar. Caíram na farra e foram felizes para sempre <3

O bar, um dos mais animados de Keys, ainda existe e é a maior balada, bem no centro da cidade, com música ao vivo e entrada gratuita:

Carnaval do pôr do sol

A festa começa no pôr do sol. Centenas de pessoas se reúnem diariamente na  Sunset Celebration, um verdadeiro Carnaval.

No pier e na praça Mallory Square, bem no centro, artistas circenses, food trucks, músicos e uma multidão esperam para aplaudir o sol que cai na água.

Reserve um fim de tarde e entre no clima Keys, Veleiros aproveitam para se exibir no horizonte e fazem das fotos, mesmo amadoras como as minhas, verdadeiras pinturas.

Melhor torta de limão do mundo

A cidade é lotada de restaurantes, todos têm torta de limão. Flórida Keys é conhecida pelas melhores lemon pies do mundo. Há dois lugares especiais escolhidos a dedo para não errar.

Também reuni lugares em que vegetarianos com delícias, onde se come muito bem.

Na Duval Street, no coração da cidade, vá ao Mangoes. Drinks supercaprichados dividem a mesa com saladinhas especiais. Para não vegetarianos, o lugar tem muitos pratos com frutos do mar.

A cozinha mistura culinária cubana com americana. Não perca a torta de limão e mascarpone, com massa fininha de gengibre. Simplesmente fantástica.

Ilha digna de pedido de casamento

Para um jantar especial, no dia de fechar a viagem a Keys, vá a uma ilha exclusivíssima e um jantar à luz de velas e tochas. É lá que está o restaurante Latitudes, na ilha de Sunset Key.

São apenas 10 minutos de barco do continente. Peça uma taça de espumante e vá de risoto de cogumelos.

O lugar está no guia vegetariano na Flórida, mas também tem vários pratos especiais com frutos do mar. Ambiente incrível do lugar hippie chique.

A torta de limão do Latitudes é um capítulo a parte. É das mais leves e fantásticas de Keys.

#vegerarians ?? – e não vegetarianos também 🙂 Em uma ilha chamada Sunset Key, a apenas 5 minutos de barco, há um restaurante e bar que durante a noite é todo iluminado por fogo, o Latitudes. Sabe aquele clima de lugar meio mágico? De novo, a torta de limão desse lugar, levíssima, é de morrer de amor. Pedi também um risoto de cogumelos, veio com tudo muito fresquinho e no ponto. Perfeito ? #govegetarian ?? . #keyshot #latitudes #sunsetkey #keywest #wanderlust #loveFl #florida #lemonpie #pornofood #vegetariano #vegan #eating #gastronomy #travelpics #keys #floridakeys #loveFL #hotelstyle #travelgirl #wanderlust @visitflorida @thefloridakeys #besthotels #loveFL #keywest #florida #vegan #vegetarian #luxuryworldtraveler #luxwt #travelingourplanet #travelingsavant #travelandlife #BBCTravel

Uma publicação compartilhada por Andrea Miramontes ?? (@ladobviagem) em

Onde ficar em Key West?

Na hora da hospedagem, amo lugares que são a cara do destino. E não tem clima mais praiano e festeiro do que o Margaritaville Resort, de cara para o Golfo do México.

Key West está a apenas 90 milhas de Cuba. O hotel, que também é uma marina, oferece diversos passeios no mar. Depois de bater perna o dia todo no maior calorão, a piscina e a hidro do resort viram um oásis para relaxar.

O nome Margaritaville foi inspirado na canção de mesmo nome de Jimmy Buffett, que morou em Key West. E, assim como a música Margaritaville, o resort traduz cores e estilo de vida da cidade.

Para curtir sem pressa.

Quantos dias ficar?

Calcule ao menos de três a quatro dias só para Key West. A cidade é deliciosa e cheia de passeios. Há também tem vários museus. Um deles, o Costum House.

Além do jardim de esculturas, nele é possível conhecer um pouco da história da construção de Key West e da marinha americana.

Dois andares de exposições entrelaçam dois séculos de história norte-americana e exposições itinerárias, como uma que retratava pinturas feitas em homenagem a Hemingway.

Para se locomover por Key West, é possível fazer muito a pé, não precisa de carro alugado por lá, principalmente do resort Margaritaville, que fica no meio de tudo.

Mas há também hop on hop off, que leva a todas as atrações. Uma delas é o Southernmost Point.

Esse lugar, em que há uma fila para fazer fotos, marca o ponto em que a cidade está a apenas 90 milhas de Cuba – 144 km. Recomendo para conhecer, mas fica difícil conseguir uma imagem do lugar exato.

A rua principal, Duval Street, merece uma tarde para bater perna. As casinhas do século passado lembram os Estados Unidos dos anos 50.

Bares, lojinhas, redes conhecidas como Hard Rock e Wallgrens, nesta foto abaixo, foram instalados nas casas bem-conservadas e enchem a alma de nostalgia.

É lá que está a galeria do dono do Gato Felix, por exemplo. A Zazoo Fine Art Gallery, de Don Oriolo, artista e filho do criador do personagem.

Oriolo assumiu a franquia Felix the Cat quando seu pai, Joe Oriolo, faleceu em 1985.

Com sorte, você pode conhecer o artista, que sempre está por lá. O autor, que também é músico, criou guitarras na galeria. Você pode entrar e tocar.

Finalizo esse post com o pôr do sol da última cidade dos EUA, que eu poderia, facilmente, aplaudir todos os dias: