No topo de Courchevel, nos alpes franceses, o hotel Annapurna, a 1900 m de altitude, reina com luxo na montanha. São quase 50 anos de mimos aos hóspedes.
Apaixonada por esqui, a família Pinturault chegou ao destino nos anos 50. Atualmente, o caçula da família, Alexis Pinturault, é um dos campeões de esqui na França. O empreendimento nasceu na segunda investida hoteleira da família, na década de 70.
É um dos únicos hotéis de luxo que ainda tem administração familiar. E você sente isso, com o aconchego nos cantinhos do lugar, que mais parece um chalé gigante. Também no atendimento, uma vez que profissionais cuidam de cada pedido seu como se fosse único.
Localização
Annapurna fica afastado do centro da vila 1850, mais alto. Para quem se hospeda lá, isso só é uma vantagem, pela vista direta aos picos nevados. Motoristas levam os hóspedes a todo momento ao centro e aos restaurantes.
No centro de Courchevel, você pode se locomover com o esqui bus. A estação de esqui é formada por cinco vilas espalhadas de 1.100 m a 1.850 m. O ônibus gratuito circula em todos os pontos das vilas.
A piscina acima é a externa. Aquecida, mas na neve. É preciso coragem para tirar o roupão e pular. Ainda mais, para sair. Mas há também a piscina interna. Ambas são aquecidas a 30ºC.
Vinho e art de vivre
O restaurante e bar do hotel, comandados pelo chef Lionel Blondin há 20 anos, fica de cara para a área externa e piscina. É lá também que é servido o café da manhã, que oferece um buffet com salmão à croissant au chocolat.
Durante a noite, há dias com música ao vivo no bar, com piano ou sax. O balcão acrílico imita uma geleira e contrasta com o fogo da lareira, além da neve lá fora. Peça um vinho e descubra o que significa o “art de vivre” francês.
Com sorte, você será atendido por Guy Deleris, que já recebeu vários prêmios como melhor bartender da França e está no hotel desde que abriu.
Ao lado dele, fumantes aproveitam o smoking room, nada mal a vista:
De solteiros a quartos gigantes
Das suítes menores aos grandes chalés que parecem uma casa, todos os quartos ficam de cara para a neve. Alguns, com vista para a pista de esqui.
As tarifas para se hospedar com café da manhã no hotel começam em 600 € em um quarto para dois (cerca de R$ 2.200, convertidos em junho de 2017).
Para quem quer muito espaço, como num verdadeiro chalé, é possível também alugar um Makalu Suite, gigante, com banheira, mezanino e sala privada de TV.
Aqui um quarto tradicional com balcão para a neve:
Mimos e spa
O hotel tem clima de família. Pequenos que vão para esquiar com os pais aproveitam também sala de jogos para crianças e quartos conjugados pensados neles.
Na área de spa, além das massagens, pagas à parte, há uma jacuzzi aquecida, sauna e dois banhos turcos, que todos podem fazer.
Para esquiar
Com vestiário próprio, esquiadores saem direto para a pista. Mas brasileiros não costumam ter equipamento para esqui.
Há uma loja dentro do lugar te ajuda a locar roupa e acessórios. Mas óculos, não. Então, ou você compra um próprio pra o esporte ou não esqueça de levar o seu mesmo, normal para o sol. A claridade da neve pode machucar a retina.
Recomendo também levar suas luvas, pois é um item a menos para locar. E é indispensável, assim como filtro solar e um cachecol ou lenço para o pescoço. Não subestime o frio dos Alpes, você pode queimar as mãos e o rosto seriamente na neve. Já preparado, aproveite o clima da montanha.
O Annapurna é o tipo de hotel que não dá vontade de sair. Mas Courchevel tem tanta coisa para fazer, como snowmobile, visita aos picos, restaurantes, foundue, bares, parque aquático com piscinas e massagens – o Acquamotion – que você tem que se programar para aproveitar ao máximo as delícias dos Alpes.
Acima, saída do vestiário do hotel cai direto na pista de esqui
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Abaixo, sala de recreação infantil, spa, que pode ser agendado no seu quarto