Em um penhasco de Punta Ballena, do ladinho de Punta de Este, no Uruguai, uma cerimônia diária dedicada ao pôr do sol emociona com o astro que cai no mar.
O poema do artista plástico Carlos Páez Vilaró, criador da Casapueblo, chama-se La Ceremonia Del Sol. Acompanhado de música, o ritual com poesia acontece todos os dias, às 19h, para os visitantes. Imperdível.
A Casapueblo é um lugar que o brasileiro já cantarolou, e muito. Sabe a casa “muito engraçada” que “não tinha teto, não tinha nada”, de Vinícius de Moraes? Pois bem, ela existe e é justamente essa construção.
Vinícius, Toquinho e Carlos Páez, o artista que construiu o local, eram amigos e costumavam se encontrar por lá. A canção foi composta em homenagem a essa obra de arte da arquitetura.
Mas diferentemente do que Vinícius poetizou, a casa tem, sim, teto e paredes, lindíssimas, ao estilo grego, como uma grande mansão de Santorini, na Grécia, debruçada nas rochas uruguaias, à beira do Atlântico.
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Na visita, você vê um museu, galeria de arte e um hotel chamado hotel Casapueblo. Mas a grande atração é a arquitetura única e a vista do penhasco para o horizonte do mar.
O próprio Vilaró a desenhou em estilo mediterrâneo. Ele queria viver em uma escultura, onde pudesse receber os amigos e, todos os dias, a visita do sol. E conseguiu.
A visita custa 240 pesos uruguaios (cerca de R$ 28) e vale cada centavo.
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Abaixo, um dos gatinhos que circulam pela Casapueblo. Os moradores vêm da época de Vilaró, que era apaixonado por felinos. O post foi do blog Patas ao Alto. Aproveite e siga as #cadelasviajantes no Insta: