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Aquele lugar paradisíaco, no qual muitos viajam se encantam com a natureza, pratica crueldades horrorosas contra bichos.

Mais de 5 milhões de turistas visitaram Bali, ilha na Indonésia, em 2017. E, infelizmente, muitos ainda pagam para selfies, shows e caronas em bichos.

Nos bastidores dessas atrações, há práticas inadmissíveis, como o break, com elefantes. Sabe o que é? Trata-se da quebra da alma do animal.

O processo é pensado para aniquilar o instinto do bicho. Um filhote é separado da mãe bem bebezinho e fica por semanas preso em um lugar minúsculo.

Elefantes vivem em família, por sua natureza. Os bebês são extremamente protegidos pelos adultos na manada. Ao separar o elefantino, ele já se desestabiliza

Mas isso não basta. Eles apanham desde bebê, para “amansar”, uma vez que o turista vai montar no seu lombo.

 

Passeios com elefantes, mergulho com golfinhos, selfies com orangotangos são atividades turísticas populares.

Lembro que, se você ama bichos, jamais deve pagar por nenhuma atividade dessa. Embora o local não admita, TODAS são cruéis com aqueles animais que viraram escravos.

Uma investigação da ong World Animal Protection,  aponta maus tratos nas 26 “atrações turísticas” com animais silvestres em Bali, que reúnem mais de 1.500 animais em cativeiro.

A ong conta que todos os golfinhos são mantidos em condições totalmente cruéis e inadequadas – em pequenas piscinas, de aproximadamente 3 metros de profundidade, com quatro golfinhos nariz-de-garrafa apertados ali. Em uma das atrações, os golfinhos têm os dentes arrancados ou lixados.

Todas as atrações com orangotangos oferecem a oportunidade de tirar selfies com os animais.

Forçados a entreter filas e mais filas de turistas, muitos desses animais ficam sem poder se mover, interagir uns com os outros ou expressar seu comportamento natural. Escravos.

80% das interações com primatas não atendem às necessidades básicas dos animais silvestres em cativeiro, e 100% das atrações com elefantes, tigres, golfinhos e civetas não atendem as necessidades básicas desses animais.

Para proteger os animais silvestres, a World Animal Protection convenceu quase 200 empresas de viagens a deixar de oferecer passeios de elefante e shows em pacotes de viagem.

A organização pede ao setor de turismo australiano o desenvolvimento de uma política de bem-estar animal para garantir que não sejam promovidas atrações cruéis da vida silvestre em Bali e ajudem a educar os turistas sobre a crueldade oculta.

“Nós trabalhamos para disseminar a cultura do turismo consciente. Acreditamos que o turismo de experiências positivas com a vida silvestre é aquele em que os visitantes podem observar os animais no seu habitat natural, como em reservas ou santuários” declara João Almeida, gerente de campanhas da World Animal Protection Brasil.

Amazônia

No Brasil, a World Animal Protection também atua no combate ao turismo irresponsável na Amazônia.

A maior frequência de turistas tirando selfies com os animais silvestres tem provocado o aumento no sofrimento e na exploração de algumas espécies icônicas da região, é o que aponta o relatório “Foco na Crueldade”.