Compartilhar:
Twitter
Visit Us
Follow Me
YOUTUBE
Pinterest

Respeitar a fauna é um dos pilares do turismo responsável e sustentável.

Tudo que explore, prenda ou arrisque a vida de um animal é imperdoável. E no turismo não é diferente.

Muita gente pensa que o bicho naquele cativeiro está feliz e bem cuidado. Por isso, não há impedimento para fotos, colo, afago e montaria.

Mas atrás daquele cenário há muita crueldade, e você paga para que aquilo continue.

Abaixo, descrevo algumas situações para você repensar a forma como vive o turismo. E espero que passe a vivenciar experiências sem financiar sofrimento dos animais.

1 – Evite fotos a qualquer custo

Serve para qualquer destino onde há mergulhos, snorkel ou mesmo só nado em águas límpidas: JAMAIS toque nos animais marinhos.

Já vi blogueiros desmiolados que tiram estrelas-do-mar para selfies, incentivando turistas irresponsáveis a fazer o mesmo.

Turistas pagam para pessoas locais pegarem estrelas-do-mar para fotos (Andrea Miramontes/ Lado B Viagem)

Bem como aproveitadores, que se dizem fotógrafos, que tiram estrelas, peixinhos e mais bichos para fotos, como nesse flagra acima, em um destino do Caribe.

Estrelas são animais delicados e que morrem rapidamente se tirados da água. Nunca toque nelas. Não pague, fuja desse tipo de crueldade.

Em projetos que têm berçários de animais selvagens, jamais tente pegar o bebê. Parece absurdo, mas vi exatamente essa cena.

Um turista pegou um bebê de tartaruga rara, de dentro da maternidade onde ela estava, para foto.

Também nunca faça imagens com animais acorrentados, como aves presas pelos pés, com asas cortadas e outros, como macacos aprisionados.

Pelo contrário. Repudie esses lugares e quem se aproveita para ganhar dinheiro ao custo do sofrimento do bicho.

2 – Não monte em animais

Elefantes têm as mães mortas, as presas arrancadas e são adestrados à base de tortura, desde bebês, para que turistas possam montar neles.

Países como Índia e Tailândia ainda têm muito disso.  Não pague pelo sacrifício desses bichos que viraram escravos.

Serve para elefante, camelo ou qualquer outro animal, como cavalos e jumentos que puxam charretes. Não banque a crueldade.

3- Fuja de santuários mentirosos

Desconfie de qualquer santuário que deixa o turista tocar nos bichos. É caça-níquel, zoológico disfarçado.

Não acredite em lugares que deixam o turista “dar mamadeira ao leãozinho abandonado”.

O leãozinho não foi abandonado, mas caçado, após matarem os pais, para que o bebê sirva de atração turística naquele lugar.

Ou nasceu em cativeiro para morrer lá, afinal, dá lucro.

Santuário de verdade tenta a reabilitação do bebê para ser solto e crescer livre. Para isso, um animal jamais deve ter contato tão próximo com humanos, especialmente turistas.

Santuário honesto tem ambiente e espaço adequado para o animal, fora de jaulas, todos os bichos têm companhia, e a administração jamais deixa alguém encostar.

Muitos nem cobram entrada, pois não são zoológicos.

Observação de animais selvagens nos habitats: Sigam-me os bons!

4 – Repudie parques e shows que escravizam

Golfinhos nadam em média 60 km por hora, livres no oceano. Mas em parques, vivem em prisão perpétua, dentro de uma piscina. Imagine você preso no seu banheiro a vida toda.

São condicionados a agir de certa forma para  conseguir comida. E é assim que o turista consegue tirar a tradicional foto “beijando” o animal.

Foto cafona, de um animal faminto e escravo, prestes a qualquer truque para conseguir se alimentar.

Jamais pague por espetáculos de circo que use animais para “truques”. O adestramento e a vida sofrida daquele animal atrás do picadeiro passa por atrocidades inimagináveis.

Ursos e elefantes têm os pés queimados para “aprender a dançar”. Leões vivem em jaulas minúsculas, enlouquecem solitários, para enaltecer o show do domador, que, na verdade, é um covarde.

Para saber o absurdo que fazem com baleias mantidas em tanques, recomendo esse documentário sobre as orcas, chamado Blackfish.

Elas simplesmente enlouquecem, ficam doentes e morrem insanas em cativeiro:

 

Uma opção é buscar passeios que não escravizam animais, como muitos passeios na Flórida, onde eles estão livres.

Outro passeio em Puerto Vallarta, no México, leva turistas para mergulhar com golfinhos no meio do oceano. Livres, sem selfie, sem beijo, sem sequer tocar nos bichos.

Assista ao vídeo e se inscreva no YouTube!

Siga também o Patas ao Alto, blog de proteção animal para quem ama bichos:

Turismo combina com sangue de cavalo?

 

Nadei com arraias selvagens em Stingray City, nas Ilhas Cayman. Como é?

Fort Myers e Sanibel têm golfinhos livres e santuário de aligátores