A passos lentos, a indústria do turismo começa a entender que não se pode escravizar animais pelo lucro.
Como neste domingo, 4 de outubro, comemora-se o Dia Mundial dos Animais, aproveito para lembrar que a responsabilidade de proteger a fauna também é do viajante.
Ao pagar ingresso pra uma atração que os maltrata, contribui para que os maus-tratos continue.
Parques que aprisionam golfinhos e mais animais para selfies e shows, lugares que alugam cavalos para montaria, zoológicos e aquários focados no lucro e circos com bichos fazem parte da lista imensa de atividades serem extintas.
Turismo com animais é possível, para observação, desde que eles estejam preservados no habitat natural e sem interação com pessoas.
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Relatório anti-crueldade
O relatório “De Olho na Indústria de Turismo” analisa quais empresas que apóiam a causa e banem atrações de interação com animais
Feito pela ONG internacional Proteção Animal Mundial, o documento analisa compromissos públicos das empresas e como os colocaram em prática.
O que foi analisado:
Compromisso: Disponibilidade e qualidade das políticas de bem-estar animal publicadas e as formas que elas foram aplicadas.
Metas e desempenho: Metas estabelecidas e progresso no cumprimento dos compromissos de bem-estar animal.
Fornecimento: Qualidade do engajamento com fornecedores para implementar mudanças favoráveis à vida silvestre.
Mudança na demanda do consumidor: Disponibilidade e qualidade de conteúdo educacional de bem-estar animal e ferramentas para ajudar consumidores a fazerem escolhas conscientes.
Empresas
De acordo com o ranking, Airbnb, Booking.com e Tripadvisor estão entre as melhores empresas para os animais, sendo a primeira classificada como muito boa e as outras duas como boas.
O destaque negativo fica para a Expedia, que em função da ausência de políticas corporativas em prol dos animais foi classificada como ruim.
O Airbnb é o líder da lista, uma vez que a empresa firmou compromisso público ao proibir apresentações, lutas, corridas que envolvem animais selvagens.
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