Patrimônio Mundial da Unesco na Índia, Amber Fort foi construído em 1592 e tem, como uma das atrações, elefantes escravos que conduzem turistas.
Agora, o Departamento Florestal de Rajasthan declarou que, por motivos médicos e morais, 20 elefantes mais doentes e inaptos não devem mais ser usados.
Os animais são decorados e fazem o trajeto de uma subida íngreme por pelo menos um quilômetro.
Carregam até 300 kg nas costas, contando com turistas e a armação de madeira para acomodar as pessoas.
“Esses elefantes são cruelmente treinados e passam suas vidas andando em superfícies duras do forte com alto peso dos turistas nas costas, além de serem mantidos em condições inadequadas e controlados com muita violência”, explica João Almeida, gerente de Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial.
“O entretenimento proporcionado por esses animais pode ser facilmente adaptado por veículos. Afinal, elefantes são animais silvestres – não artistas”, complementa.
De acordo com análises levantadas pela Ong, todos os elefantes escravizados têm problemas nos pés.
Desses, 10 têm tuberculose, 62 estão com problemas de sangue, 19 são cegos, e a maioria está desnutrida.
A Proteção Animal Mundial, assim como o Lado B Viagem, faz apelo a turistas e operadores de viagem para que assumam a responsabilidade e ponham fim à exploração de animais selvagens.
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Sem crueldade! Quatro regras básicas para quem ama turismo com animais