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O círculo de fogo do Pacífico, faixa no oceano com os vulcões mais perigosos do Planeta, passa em cheio pelo Japão, que tem na ilha de Hokkaido sua maior concentração.Hokkaido é natureza na veia.

Em todo Japão, somente nesta ilha é encontrado o urso marrom japonês, que chega aos 3 metros de altura.

Montanhas, trilhas, rios e vulcões convidam a roteiros maravilhosos de bike, hikking, caiaque e escaladas.

Além da gastronomia ímpar, essas são as formas japonesas de viver em harmonia com os  vulcões.

Lake Toya, a cidade destruída pelo Monte Usu em 2000 – foto divulgação

Círculo do fogo do Pacífico – reprodução

No topo do vulcão Mt Usu, em Hokkaido, no Japão – foro Andrea Miramontes / @ladobviagem

A história milenar de Hokkaido é recente para o Japão, pois foi ocupada por japoneses ha 150 anos.

Hokkaido foi casa de animais pré-históricos, como dinossauros e mamutes. E ao visitar a ilha é preciso também entender a cultura local, muito ligada aos  Ainus, o povo milenar originário.

Há diversos lugares em Hokkaido para mergulhar na cultura Ainu, os índios japoneses, e um deles está justamente neste roteiro que segue para os vulcões, o museu Upopoy National Ainu Museum and Park.

Uma vila Ainu foi montada no parque do museu para mostrar como viviam os índios japoneses – foto Andrea Miramontes – Lado B Viagem

Neste museu, é possível ver toda história dos ainu, roupas e utensílios que usavam, costumes, crenças  e até visitar a réplica de uma vila rústica onde ainus viviam.

Ainda no museu, aproveite para começar esta viagem com o famoso sorvete soft de Hokkaido, que é mais cremoso do que o normal.

Fica ainda mais especial no sabor matcha (chá verde japonês).

Upopoy National Ainu Museum and Park – foto Andrea Miramontes / @ladobvigem

Para chegar a Hokkaido, ilha diferente de onde está Tokyo, o viajante pode pegar um voo ou mesmo o trem-bala dentro do Japão.

Veja neste post como pegar o trem-bala, que chega a 360 km/h e corta o país todo.

Vulcões, porta de entrada e sustentabilidade

Na topografia, 70% do Japão é formado por montanhas e vulcões, sendo 111 deles ativos. Mas muita gente só se lembra do Monte Fuji, localizado na ilha onde está Tokyo.

Minha viagem à Hokkaido foi desenhada para explorar esses vulcões com um tour que revela como conviver em harmonia com os gigantes, além de visitar florestas e trilhas fantásticas.

O roteiro fez parte do evento ATWS 2023, da Adventure Travel Association, organização americana de aventuras e turismo sustentável pelo mundo.

E a ilha de Hokkaido, no Japão, não poderia ser melhor escolha.

Localizada entre o Oceano Pacífico e o Mar do Japão, o destino coloca em prática ações sustentáveis no dia a dia dos turistas, que você pode sentir durante a viagem.

Lanche vegetariano (bolinhos de arroz com verduras) vindo de pequenos produtores, sem uso de embalagem plástica, servido em picnic à beira do Mar do Japão, em Hokkaido – foto: Andrea Miramontes @ladobviagem

Falo de prioridade a pequenos produtores locais, tanto na alimentação como serviços, observação de animais livres em seus habitats, sem interferir na vida dos bichos, restaurantes com comidas sazonais.

Também de incentivo ao transporte público, valorização da cultura indígena, os ainus, redução de plástico de uso único e viagens em grupos pequenos, entre outras iniciativas.

E este é justamente o ponto-chave da sustentabilidade no turismo: conhecer para preservar. Aprender para levar para outros lugares. Viver a natureza para valorizá-la.

O evento oficial ATWS 2023 aconteceu em setembro, em Sapporo, a maior cidade de Hokkaido.

Com um aeroporto internacional e trens para outras cidades do Japão. Sapporo será sua porta de entrada neste roteiro pela ilha de Hokkaido.

Atsumi Gamo, presidente da JNTO (Japan National Tourism Organization), abre o evento ATWS em Sapporo

Reserve alguns dias para esta cidade imperdível. É lá que está o The Okurayama Ski Jump Stadium, o estádio usado nas Olimpíadas de inverno de 1972.

Do topo do Monte Okura, de onde saltam os atletas, a vista para Sapporo é maravilhosa.

Okurayama Ski Jump Stadium – foto Andrea Miramontes – @ladob

Além de templos e parques lindos, a cidade tem prédios gigantes e iluminados, como em Tokyo, vida noturna agitada e muitos restaurantes fantásticos.

Em Sapporo está localizado o famoso Ramen Alley (beco do Ramen), com os melhores ramens do mundo.

Sapporo inteira pode ser visitada com uso de transporte público. A linha de metrô, praticamente uma cidade subterrânea, cobre praticamente todos os lugares.

Você pode procurar seu hotel em Sapporo neste link.

A duas horas de carro de Sapporo está o tour por vulcões. Começo em grande estilo, pelo Monte Usu, um dos vulcões mais perigosos do Planeta.

 

Vulcão Mt Usu: perigo e bênçãos

Que o Monte Fuji, ao lado de Tokyo, é espetacular, não há dúvida. Mas já ouviu falar do Monte Usu, em Hokkaido?

Mt. Usu San, como é respeitosamente chamado no Japão, tem 733 metros de altura, e trata-se de um dos vulcões mais ativos e perigosos do mundo.

Abaixo descrevo algumas formas de aproveitar o vulcão, com trilhas, bondinho, banhos vulcânicos e a cidade devastada pelo gigante em 2000.

 

Vista para o vulcão ativo Mt Usu; abaixo, cratera formada pela erupção de 2000 – foto Andrea Miramontes @ladobviagem

Quero ressaltar que nenhum desses caminhos pelos vulcões deve ser explorado como viajante independente.

É indispensável contratar guias especializados, pois além de quase todas as placas estarem em japonês, em alguns locais só se entra mesmo com guia, por segurança.

São poucos os especialistas aptos a explorar essa área vulcânica. Eu, sinceramente, não poderia ter encontrado apoio melhor.

Estive com Takafumi Homma, que nasceu em Hokkaido e que já foi secretário de turismo na região, além de Gen Tokoi, especialista na ilha, Gen comanda a Hokkaido Treasure Island Travel, um verdadeiro achado.

Há duas perspectivas sobre o Mt Usu. De um lado está o monitoramento 24h, para gerar alertas sobre sua próxima erupção.

Ao sinal de qualquer terremoto, toda comunidade ao redor é alertada, caso precise evacuar.

área vulcônica com vista para Lake Toya – foto Andrea Miramontes /@ladobviagem

De outro, estão as belezas e dádivas do vulcão, que atraem turistas do mundo todo.

A história do gigante se revela por trilhas, cidades reconstruídas, comidas deliciosas do solo vulcânico e um parque com bondinho até o topo.

As erupções do Monte USU  acontecem a cada 20 anos. A última foi no ano de 2000, erupção que devastou a pequena cidade de Lake Toya, ao pé da montanha.

Como estamos em 2023, a próxima pode acontecer a qualquer momento.

Erupção do ano 2000

Minha primeira parada é Lake Toya, a cidade reconstruída depois da erupção de 2000.

Fiquei hospedada à beira do Lake Toya, que dá o nome à cidade é, na verdade, um caldeirão vulcânico. Também foi resultado de outra explosão do Mt Usu, há 110 mil anos.

Lake Toya, cidade destruída pelo Mt USU em 2000 – foto Andrea Miramontes – @ladobviagem

A erupção de 2000 durou meses. Uma série de terremotos que precede a explosão do vulcão avisou aos moradores para evacuar a região. Felizmente, não houve vítimas.

Mas, como sempre acontece quando Mt Usu entra em fúria, a destruição foi imensa, engoliu prédios e estradas, além de mudar totalmente a topografia, com novas crateras e montanhas.

A cidade foi reconstruída, e hoje é um balneário onde turistas visitam para tomar banho de água vulcânica nos famosos Onsens, que conto mais abaixo.

 

Trilha no vulcão

Outra forma de explorar o vulcão é pela trilha do Toya-USU Unesco Global Geopark, que contorna o gigante para revelar  belezas e tragédias causadas por Mt Usu.

Trata-se de uma trilha pelo vulcão relativamente fácil, de 2 horas (1,8 km).

É possível ver ônibus e casas destruídas até o desaparecimento de parte da estrada National Road, a estrada nacional, uma das mais importantes de Hokkaido. A cada passo, as imagens impressionam.

É também o tipo de trilha que não dá para fazer sozinho. É preciso ir acompanhado por um especialista, mesmo porque, toda sinalização está em japonês.

Casas destruídas pela erupção de 2000 foram invadidas pela natureza, ao longo da trilha do Mt Usu – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

Placas em japonês, durante a trilha do Mt Usu – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

Meu grupo foi guiado por Rie Egawa, guia da Sotoasobu, Toya-Usu e mestre em vulcões no Usu Unesco Global Geopark.

Natural de Hokkaido, Rie convive com os gigantes desde sempre e não poderia passar melhor perspectiva ao responder como se sente morando aos pés do vulcão ativo.

“A atividade vulcânica, parte da vida na Terra, cria topografias maravilhosas, que ajudam em muitas formas de vida, inclusive, humana. Não podemos nos mudar  porque temos desastres aqui. Temos que coexistir com os vulcões e saber equilibrar desastres com bênçãos das montanhas”, explica.

Essa trilha que passa pelo vulcão termina em um picnic com matcha, e agora é hora de explorar o alto do vulcão.

Bondinho ao topo do Mt Usu

Usuzan Ropeway é um bondinho (cable car) que transporta o turista até chegar quase ao topo do vulcão, a 540 m.

A vista para Lake Toya, o caldeirão vulcânico, é simplesmente inacreditável. Assista ao vídeo deste passeio.

Vista do alto do Mont Usu, em Hokkaido, no Japão – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

 

O passeio Mt Usu Ropeway não tem só o bonde. Trata-se de um complexo com cafeteria, trilhas no topo, uma sala que simula uma erupção, centro de informações sobre vulcões e uma loja fofa.

Quem não quiser se cansar pode ficar apenas na plataforma para observar a vista do vale de vulcões e lagos formados por erupções, lá do alto.

Aos mais dispostos, há trilhas e escadarias que levam a plataformas ainda mais altas e observação de crateras.

Já de volta ao solo, aproveite a lojinha com um cuco que dá show de hora em hora. Fique atento.

Onsen: banho de água vulcânica

É proibido fotografar em o Onsen, pois se toma banho pelado, mas fiz a foto na madrugada sem ninguém – foto Andrea Miramontes @ladobviagem

Fiquei hospedada em Lake Toya, aos pés do Mt. Usu, cidade que foi arrasada pelo vulcão em 2000.

Também foi minha primeira oportunidade de tomar banho em um onsen, o famoso banho termal japonês.

As águas naturais do onsen, vindas do solo vulcânico e ricas em minerais, podem chegar a 40 graus celsius. E há um ritual para se tomar banho em Onsen, que pode ser público, no meio da cidade, ou dentro de um hotel.

Banha-se pelado. Para chegar a ele, é preciso vestir um yukata, um kimono cedido pelo hotel, sem nada por baixo.

Para entrar na piscina de água termal, nem biquíni é aceito. A ala feminina do Onsen é separada da masculina.

Em alguns onsens bem tradicionais, não é permitido entrar com tatuagem à mostra. Saiba mais sobre as regras do Onsen neste post.

Onsen com vista para Lake Toya – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

 

Além do onsen com vista pra o lago Toya e montanhas, o hotel  Toyako Manseikaku Lakeside oferece outra experiência japonesa que não se pode perder na terra do sol nascente, a de dormir em um ryocan.

Ryocan é a hospedagem tradicional japonesa, geralmente com jardins lindíssimos, decoração e comida típica, rituais e quartos onde dormimos no chão.

Calma. Dorme-se, na verdade, no tatame, onde será colocado um futon, e, assim, sua noite macia estará garantida.

Quarto de um ryokan tradicional no hotel de Lake Toya – Andrea Miramontes / @ladobviagem

O hotel tem ainda um restaurante com buffet japonês bem interessante para jantar e café da manhã, inclusive com opções vegetarinas e veganas.

Comida é um dos pontos fortes de Hokkaido. Tudo fresco, farm to table, como acontece no restaurante Sakkuru, ao lado de Lake Toya.

Neste restaurante é servido um tradicional Aka Kaiseki, estilo gastronômico em que vários pratos são servidos.

Com cardápio desenhado sob medida para o visitante, a chef Makiko, de 74 anos, recebe visitantes em sua casa. Ela também produz toda comida que serve no restaurante Sakkuru.

Chef Makiko recebe visitantes pessoalmente em sua casa e restaurante, em Hokkaido – Andrea Miramontes @ladobviagem

Makiko, chef ha 23 anos, prepara pessoalmente a comida com uma sequência de pratos, que inclui entradinhas, prato principal, sobremesa e chá.

No nosso programa, foram 20 pratos (isso mesmo, 20!) que custaram no final aproximadamente 15 dólares por pessoa. Preço muito bom, por um produto de qualidade excelente.

Almoço vegetariano delicioso na casa de Makiko – foto andrea miramontes @ladobviagem

Trilha sobre o Pacífico

Uma das trilhas mais lindas que já fiz se localiza acima e com vista para o Pacífico, e fica na cidade de Toyoura. Você pode ver um vídeo com a experiência neste post.

O nome, Kamuichashi, significa “Forte de Deus”, na linguagem Ainu. São 130 degraus para chegar até a trilha, localizada a 30 metros acima do Oceano Pacífico.

Na verdade, é uma pequena caminhada com um mirante de encher os olhos. Vale levar uma mochila para fazer um picnic no local.

trilha fica a 30 m acima do Oceano Pacífico – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

trilha a 30 m acima do pacífico em Hokkaido, no Japão – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

Karaokê, remo, bike e floresta em Kuromatsunai 

Ali do lado e parte dessa imersão na natureza está a Utasai Beech Forest, floresta de árvores gigantes e casa do urso negro, que pode chegar a 3 metros de altura.

Essa trilha pela floresta dura 3 horas e indico para quem está acostumado a caminhadas longas. Vá preparado com tênis impermeável e calça para esportes.

Essa floresta é também casa de ursos gigantes, que vivem livremente por lá. Durante a caminhada, pude ver, inclusive, um arranhão recente em uma das árvores, que indica que ele acabou de passar.

Novamente, não é possível fazer esse passeio sem guia. Mesmo porque todas as placas também estão em japonês.

E mais um aviso. Apesar do calor que pode fazer no Japão,  de colocar bermudas ou shorts para esses passeios.

Aqui, estamos em uma floresta intocada, onde há plantas baixas que podem ser tóxicas ou venenosas só de encostar. Melhor seguir com canelas protegidas.

Descrevi a roupa ideal para esse tipo de trilha. Cheque nos destaques do insta.

trilha na Utasai Beech Forest revela flora local com árvores gigantes; aqui vivem os ursos marrons, de 3 m de altura

Árvore com arranhão “fresco” de urso indica que o animal acabou de passar por lá – foto Andrea Miramontes @ladobviagem

Depois da trilha, é possível fazer um picnic ao lado da floresta. No meu caso, como sou vegetariana – vegana, o churrasco japonês teve legumes e carne de soja na chapa. Deliciosos!

A floresta fica em Kuromatsunai town, cidadezinha simpática pronta para ser explorada com uma bike elétrica.

Nosso guia de bike também foi o responsável pelo churrasco vegano – foto: Andrea Miramontes @ladobviagem

Também é possível explorar de bike a área rural de Kuromatsunai town, em um roteiro que passa por pequenos produtores da região, bem como lojinhas de doces japoneses.

Durante a bike, entramos na vida rural de Hokkaido. Fizemos duas paradas maravilhosas. A primeira para conhecer uma família de produtor de batatas, e fizemos um picnic por lá.

Também paramos  para comprar doces locais, mochis frescos moldados e recheados, que só são produzidos sob encomenda.

Mochi é um bolinho de arroz muito consumido no Japão. Pode ser doce ou salgado.

Bike elétrica pela área rural de Kuromatsunai town, em Hokkaido, no Japão – Andrea miramontes @ladobviagem

produtora de brócolis em Bike elétrica pela área rural de Kuromatsunai town, em Hokkaido, no Japão – foto Andrea Miramontes @ladobviagem

Doceira japonesa atende com hora marcada e doces artesanais encomendados, na área rural de Kuromatsunai; estivemos lá durante o roteiro de bike  – Andrea Miramontes @ladobviagem

À noite é hora de curtir o clássico programa japonês: jantar tradicional e karaokê. Jantamos no tradicional Ryokan in, cuja apresentação dos pratos é fantástica.

Aliás, por toda essa região de Hokkaido, a comida é fresca e com pratos lindíssimos.

Selecionei abaixo alguns pratos vegetarianos e veganos deliciosos e iguarias que eles produzem por lá.

A dica vai além, com uma visita à destilaria de whisky Nikka, premiada, que fica pertinho da rota dos vulcões.

Feijão é uma das bases da alimentação japonesa, e este tem detalhe em ouro – foto Andrea Miramontes @ladobviagem

 

Visita à destilaria de whiky Nikka, uma das bebidas premiadas do Japão

Você pode ver mais fotos de comidas veganas e vegetarianas em Hokkaido neste link.

Depois do jantar, um karaokê na simpática cidade de Kuromatsunai town, regado a muito sakê, revelou vários talentos da música.

Curtir um karaokê, especialmente nestas cidades menores, é algo imperdível no seu roteiro ao Japão.

Karaokê relevou talentos em noite incrívem em Kurokatsunai – foto: Andrea Miramontes @ladobviagem

Pela manhã, prepare-se para remar pelo rio Shubuto, de águas calmas, onde você, com sorte, poderá ver salmões selvagens.

Esta foto incrível abaixo, de Gen Tokoi, foi feita de cima de uma ponte que corta o rio. Quando fizer seu passeio, peça ao guia que se posicione na ponte para a passagem dos caiaques.

Remo pelo rio Shubuto, em Hokkaido, é uma chance de ver salmões selvagens – foto Gen Tokoi/ Hokkaido Treasure Island Travel

Remo em Kuromatsunai ao lado do mestre Takafumi Homma – foto Andrea Miramontes / @ladobviagem

Como organizar a viagem

Recentemente, o Japão liberou brasileiros do visto para quem vai a turismo. As regras estão neste post.

Para organizar um roteiro de forma gratuita, o viajante pode  seguir o Lado B Viagem nas redes, onde há muitos outros passeios incríveis pelo país.

O brasileiro também pode contar com a ajuda de especialistas da Japan National Tourism Organization (JNTO), tanto no website, que tem muito conteúdo, como na Japan House São Paulo, onde especialistas te atendem pessoalmente, de forma gratuita.

Os especialistas para informações turísticas da JNTO  atendem aos sábados, domingos e feriados.

Apesar do destino não exigir seguro viagem, o documento é indispensável, pois um serviço médico e hospitalar, em caso de emergência, pode sair bastante caro.

Usei o seguro da Affinity, que cobre Covid sem custo adicional em todos os planos, e também tem cobertura para quem vai praticar aventuras, como fiz nesta viagem a Hokkaido.

Para se locomover pelo Japão, e até mesmo para pegar o trem-bala, o viajante precisa viajar com um chip de internet. Nem pense em depender de wifi de hotéis, porque é preciso estar conectado nas ruas, para conseguir se locomover.

Trem-bala pelo Japão – foto Andrea Miramontes @ladobviagem

Usei e indico o chip da Skill Sim, que tem plano de dados ilimitados. Isso faz toda diferença.

Bom lembrar também que o fuso do Brasil e Japão é de 12 horas, ou seja: dia aqui, noite lá.

Você vai demorar pelo menos  2 dias para se acostumar.

A melhor dica, que sigo como viajante profissional, é tentar chegar no destino no começo da noite e não dormir no último voo longo.

Isso para entrar no horário local, para ter a chance de dormir à noite, já no primeiro dia de viagem

Meus stories no @ladobviagem , do Instagram, estão salvos e você pode ver muitos mais detalhes desta viagem incrível.

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