A degradação do Rio Taquari, localizado entre os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tem deixado um grande rastro de destruição nas últimas décadas.
A tragédia ambiental ainda é pouco conhecida e faz inúmeras vitimas entre o povo dependente de seu curso para sobreviver.
A situação é causada pelo processo de assoreamento (deposição de sedimentos na planície do Rio Taquari) de seu leito, o que se manifesta de formas bastante visíveis.
Por um lado áreas de seu curso estão quase secas e, em outra face, a destruição das margens gera inundação de grandes terrenos ao redor.
Essa situação é documentada na produção audiovisual ‘Finado Taquari’, dirigida pelo fotógrafo e cineasta Frico Guimarães e editado pelo celebrado roteirista Paulo Henrique Fontenelle (“Loki: Arnaldo Baptista”, Cássia Eller).
O filme, que integra o portfólio da iniciativa ‘Documenta Pantanal’, será exibido pela primeira vez gratuitamente público durante o DH Fest – 1º Festival de Cultura em Direitos Humanos, que o disponibilizará em sua plataforma a partir de 7/3, às 19h.
Outra obra realizada com apoio da Documenta Pantanal, e que também aborda a questão do assoreamento no Rio Taquari, “Ruivaldo, O Homem que Salvou a Terra”, de Jorge Bodanzski e João Farkas, também está entre as atrações do festival.
Para a produção do filme a equipe de filmagem acompanhou a saga diária do barqueiro Everton e a tripulação da embarcação 20 de janeiro, da cidade de Corumbá.
Foram dez dias de navegação pelo baixo Rio Taquari. A obra capta um documento de um Brasil ‘esquecido’, que enfrenta dificuldades substanciais para abastecimento de sua população e com a deterioração continua do bioma.
Os poucos que arriscam constituir suas vidas por lá, hoje em dia, enfrentam diariamente uma verdadeira epopeia pela sobrevivência.
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